
O assunto mais comentado e discutido nas mesas de conversa e nos gabinetes da Câmara de Mossoró é a dificuldade que muitos partidos encontrarão para formar nominata a disputa proporcional do próximo ano.
Alguns vereadores admitem trocar de partido para tentar viabilizar projetos de reeleição, no entanto, alguns enfrentarão dificuldades que podem atrapalhar isso por que os vereadores que estão na base aliada do governo municipal, deverão se agrupar em dois, no máximo três partido. Essa é sem dúvida a queixa de quem faz parte da situação.
Essa estratégia oxigenaria espaços para novos debutantes que disputaram uma das 21 vagas. No entanto, a bancada atual, composta por 13 parlamentares, devem se enfrentar em um chapão, uma estratégia “kamikase”, repetindo a iniciativa que teve o PP nas eleições de 2020 quando reuniu sete vereadores em um grupo, elegendo apenas um parlamentar.
O grande obstáculo para quem quer se livrar dessa “forca” com a mudança de partido na próxima janela é que em caso de ingresso em uma sigla fora do arco de alianças do governo, perderiam espaços na administração, comprometendo dessa forma o projeto de reeleição.
Alguns admitem que “chutarão o pau da barraca”, que a reeleição é mais importante nesse momento independente dos interesses do governo que buscará com essa iniciativa agregar partidos menores, sem mandato, mais que agreguem com o projeto de reeleição majoritária.