
É um ditado bem popular e sempre repetido pelos mais experientes na vida, principalmente quando se tem um propósito, um objetivo a ser alcançado ou algo tipo, “..lancemos as redes e aguardemos o resultado da pesca”, certamente alguém já ouviu também esse ditado.
O preambulo é uma pequena reflexão para discutirmos o comportamento de alguns setores políticos do nosso estado quando se discute eleições 2026. Nesse caso, falemos do espectro mais conservador, a direita, propriamente falando dos partidos e políticos do PL, Republicanos, União Brasil e talvez o PP.
A direita potiguar em nada tem avançado desde o final das eleições municipais de 2024.
Comandam os dois maiores municípios do estado. Exercem influência política direta sobre 40% do eleitorado estadual. Porém, nada parece ser o suficiente para uma decisão, um alinhamento.
Alguns dizem que nos bastidores tudo já está decidido e que no momento certo, o martelo será batido e o prego virado. Você acredita nessa estória? .. nem eu!
A direita estadual parece está mais perdida do que c*go em tiroteio. É, é isso mesmo!
Não se decide, não sabem o que querem e ao mesmo tempo sabem. Todos parecem querer o mesmo lugar e no mesmo lugar, dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, segundo a lei da física.
O Republicanos de Álvaro Dias tem dito timidamente que ele será candidato ao governo nas próximas eleições. Não será!
Está “plantando pra ver se colhe”. Álvaro quer mesmo é ser eleito senador, mesmo cargo que o senador Styvenson Valentin quer disputar, ou seja, a sua reeleição.
O PL de Rogério Marinho em alguns momento tem afirmado que também será candidato ao governo, mas, no entanto, toda via, tem mais discutido a conjuntura nacional, de olho em uma disputa, do que um projeto de eleição no estado.
Já o União Brasil de José Agripino tem um nome em potencial que pode ser explorado pela direita estadual, no entanto, dentro do próprio partido, ainda é tratado com algumas “ressalvas”, falo do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra.
Enquanto isso, o PT da governadora e pretensa candidata ao Senado, Fátima Bezerra, já colocou o bloco na rua, lançou um nome ao governo estadual e a própria Fátima como nome para o Senado federal. Saíram na frente, já sabem o que quer, e mais, quem chegar para o grupo, já sabe o que terão de espaços e cargos na composição, agora é só arregaçar as mangas e correr pra luta, se vai ganhar, é outro assunto.
E o bloco PL/Republicanos, UB, PP, PSDB que se quer decidiram o que querem?
A continuar com esse comportamento, ou seja, a falta de entendimento, é bem certo que o PT mais uma vez sairá vitorioso nas próximas eleições estaduais.
É preciso que mudem a direção dos passos. A final, quem anda de lado é carangueijo e o fim desse saboroso crustáceo todos já sabem.