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População reclama abandono da praça D. João Costa

In Local
agosto 22, 2023

Moradores, usuários, visitantes, turistas, alunos e ex-alunos do Colégio Diocesano e CEJA estão apreensivos e incomodados com o destino que tem levado ao abandono a praça Dom João Costa, localizada no bairro Santo Antônio, praça do Diocesano.

Espaço é dotado de um anfiteatro com concha acústica

Durante muitos anos, o espaço foi usado por estudantes, grupos artísticos de teatro e mobilizações estudantis em atos que marcariam a história do seguimento estudantil na cidade. O espaço é composto por uma quadra de esportes, área de camarim, palco, arquibancadas, formando um anfiteatro a céu aberto, o local era uma marco para manifestações culturais da cidade durante muitos anos. Fica localizado em uma área próxima a grandes instituições de ensino como o Colégio Estadual, Alfredo Simonetti, Diocesano, Eliseu Viana e Abel Coelho.

Em meio ao abandono e o caos, grupos culturais resistem, utilizando o local para os seus ensaios

Funcionários do Escola Alfredo Simonetti, atual CEJA, relatam que já encaminharam vários requerimentos as autoridades solicitando os reparos e a manutenção no espaço que hoje, em razão da situação de abandono, tem sido usado como ponto de consumo de drogas, prostituição e outros delitos.

“Essa área está totalmente depredada, completo abandono, serve apenas para usuários de drogas e prostituição, é uma vergonha,” disse um servidor da escola estadual Alfredo Simonetti, pedindo sigilo do seu nome.

A prefeitura municipal tem feito a limpeza da área com frequência, no entanto, os reparos não acontecem há várias décadas. Segundo informações levantadas, á área é de responsabilidade do poder público estadual e não compete o município fazer a recuperação do equipamento.

Enquanto isso, moradores da vizinhança reclamam da situação do local pelo fato de concentrar grupos de usuários de drogas, grupos de indevidos sob suspeitas em horários impróprios, causando medo e pânico a região vizinha.

O município através do comando da Guarda Civil Municipal (GCM)diz que tem feito rondas na área com constância, mais que o problema vai além das suas competências, depende também de ações do estado.

Em contato com nossa reportagem, representantes do governo através da 12ª Direc, preferiram não se manifestar sobre a situação, alegando apenas que o governo tem ciência do problema mas que a competência quanto a manutenção do equipamento cabe aos órgãos do governo estadual sediados na capital do estado.

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Marcel de Lima, é Jornalista e publicitário. Graduado em marketing e pós-graduado em Jornalismo. Atuações em assessoria de imprensa, diretor de criação, redator e editor de notícia, apresentador e comentarista em emissoras de rádios e televisão.