
Existência de uma saída natural do país para o Atlântico é apoiada também pela oposição á ditadura de Nicolás Maduro
O ditador Nicolás Maduro (foto) convocou um plebiscito para o dia 3 de dezembro, em que a população irá dizer se concorda que 80% do território da vizinha Guiana, onde vivem 250 mil pessoas, é, na realidade, da Venezuela. A Guiana já acusou movimentação de tropas militares perto de sua fronteira, e o caso está sendo debatido na ONU.
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Mas, apesar de Maduro tocar os tambores da guerra e ter as piores intenções, há uma reivindicação que pode ser considerada legítima nessa história, que é apoiada até mesmo pela oposição.
Ao expandir suas explorações de petróleo, a Guiana assumiu a soberania por uma faixa maior do mar.
“Em 2010, a Guiana fez um pedido na ONU expandindo seus limites de 200 milhas náuticas para 350 milhas náuticas da sua plataforma continental. Isso violava o acordo de limites da Venezuela com Barbados. Além disso, fechava a nossa saída do Delta do Orinoco para o Oceano Atlântico”, diz a ex-embaixadora Maria Teresa Belandría.
Crusué/O Antagonista