
Uma intensa manifestação com protestos contra o prefeito Allyson Bezerra, marcaram a leitura anual da mensagem levada ao legislativo mossosorense, ocorrida na manhã desta terça (18) na Câmara municipal de Mossoró.
O ato, organizado por servidores e pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mosssoró (Sindiserpum), superlotou o local, abafando com vaias o discurso do prefeito municipal.
Professores da rede municipal de ensino, Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes de Combate às Endemias (ACEs) cobraram a abertura de diálogo para discutir as suas pautas de reivindicações para 2025, silenciadas até agora pelo governo municipal.

Galerias e o plenários da Câmara ficaram tomados por manifestantes
Dentre as principais cobranças, o reajuste do piso do magistério 2025, determinado pelo Ministério da Educação em 6,27% e ainda o mesmo reajuste referente ao ano de 2023, negado por Alysson, com percentual de 14,95% e, por parte dos ACSs e ACEs, o repasse do Incentivo Financeiro Adicional (IFA), verba que a Prefeitura vem recebendo anualmente e não tem repassado a estes servidores.
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Também somaram-se aos atos de protesto, mães atípicas que cobravam terapia com melhores condições e vagas nos ambientes escolares e ainda, um grupo de aprovados no concurso da Prefeitura que cobravam a convocação ao invés da contratação de mais comissionados pela atual gestão.
A manifestação terminou obstruiu o trânsito de veículos e pedestres que trafegavam pelas ruas Idalino de Oliveira com a praça vigário Antônio Joaquim, todas no centro da cidade.
Greve
Nesta terça feira, professores da rede municipal de ensino realizaram uma parada de advertência como indicativo de uma greve na rede municipal que pode ser iniciada nos próximos dias caso as negociações entre os servidores e a gestão municipal não avancem.
Os profissionais da educação cobram reparação de percas salarias referente ao ano de 2023 e o reajuste de 6,27% concedido pelo ministério da educação para os professores do magistério.