Enquanto alguns dos principais nomes da política estarem discutindo as eleições municipais de 2024, dois nomes em específico estão duelando em busca do convencimento da opinião pública visando 2026, ano em que teremos a renovação de duas cadeiras para o Senado federal para o Rio Grande do Norte e que serão disputadas por nomes de grande expressão e força política do estado, Fátima Bezerra e Styvenson Valentim.
O senador Styvenson irá para o pleito buscando a renovação do seu mandato enquanto a governadora Fátima Bezerra que terá o fim do seu mandato, deverá buscar um retorno para o Senado.
Fátima e o seu PT tem visto o cenário com muita preocupação pois ela tem feito um governo que possui uma das piores avaliações populares, refletindo diretamente nas eleições de muitos dos seus apoiadores que estão disputando as eleições municipais desse ano.
Fátima Bezerra e o PT poderão ficar de fora da eleição nos principais colégios eleitorais do estado. A maior expectativa do partido é quanto a reeleição do prefeito de São Gonsalo do Amarante, Eraldo Paiva. Nos demais colégios, possibilidades muito baixas, inclusive na capital do estado, Natal.
Sabedora dessas dificuldades, Fátima decidiu partir para o ataque nos últimos dias, mostrando algumas realizações de suas gestões à frente do governo estadual. Na verdade, a orientação é para que Fátima faça o mesmo que o Senador Styvenson Valentim faz a bastante tempo. Denunciando o descaso da administração estadual com a estrutura e anunciando obras e investimentos no estado. Nesse caso, certamente Fátima não terá condições de fazer.
O duelo entre os dois nomes parece ser interessante e promete também ser emocionante!
Para desvincular o foco e não causar mais constrangimentos para seu o nome e para o PT, Fátima tem afirmado que poderá concluir integralmente o seu mandato, ficando de fora das disputas eleitorais de 2026.
Apesar de não revelada a principal causa dessa possível decisão, três dessas estão sendo especuladas. Fátima teria receio de ir para a disputada do Senado e ficar de fora na eleição; deixar o governo para disputar um cargo de menor expressão como uma vaga de deputado federal poderia ser muito “pouco” para uma governadora de dois mandatos seguidos e a terceira possibilidade, entregar o governo no último e mais importante ano do mandato, decisivo para um projeto eleitoral nas mão do seu vice, Walter Alves(MDB).
Walter, apesar de vice Fátima, não é bem visto pelos petistas. Temem que algo de muito ruim possa ocorrer para o partido caso ele assuma o governo do estado.
Fátima precisa se preocupar mais que o seu futuro político, precisa fazer também o seu sucessor para ficar à frente do governo estadual pois, se essa for a vontade do PT e da governadora, a esta restara cumprir o mandato e posterior aceitar um convite, quem sabe, talvez, para um cargo federal em Brasília. Caso contrário, se afastar ainda que momentânea de um cargo público eleitoral.
E se nada disso acontecer, precisará no mínimo de um teto, por isso não pode esquecer de fazer a eleição do seu sucessor no estado.
