
Quatro deputados do PSDB do RN, liderado pelo presidente da Assembléia legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, estão de malas prontas para deixar o partido. Os parlamentares que já não vinham em sintonia e desaprovavam o “romance” do líder Ezequiel com o governo do estado, teve como estopim para a decisão, a escolha do novo integrante do TCE, onde Ezequiel articulação a eleição do deputado governista George Soares(PV) além de votar nulo na escolha. Ezequiel foi contra o próprio partido não votando em Gustavo Carvalho, deputado também do PSDB.
A decisão de Ezequiel também mexeu com interesses das bases de várias regiões do estado que além de Gustavo Carvalho, também terá as desfiliações de José Dias, Tomba Farias e Dr Kerginaldo, representantes da grande Natal, Agreste, seridó e oeste do estado.
Os conchavos e a sintonia entre o líder da Assembléia e o governo do estado também assusta aos parlamentares. As articulações feitas para 2024 já projetam uma disputa majoritária em 2026 onde coloca Fátima Bezerra e Ezequiel Ferreira no mesmo palanque, ou seja, PT e PSDB.

Escolha favoreceu o retorno de Vivaldo Costa volta para Assembléia após perder eleições em 2022
Pensando nas dificuldades que poderão enfrentar para a disputa de 2026, os quatro parlamentares, alinhados com o centro-direita, admitiam sérias dificuldades em permanecendo na sigla tucana.
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A decisão de Ezequiel Ferreira já pode ser definida como desastrosa. Esqueceu a liderança e o comando partido. A eleição de Gustavo Carvalho para o TCE daria ao PSDB a manutenção do mesmo número de parlamentares. Acenderia ao cargo o 1º suplente de deputado, Getúlio Rêgo. Ofuscando os interesses no PT no Alto Oeste e principalmente em na cidade de Pau do Ferros.
Com a escolha de George Soares para o TCE, a decisão do Ezequiel além de enfraquecer o partido na casa legislativa, proporcionou o retorno do suplente e ex-deputado Vivaldo Costa, aliado da governadora Fátima Bezerra.
Sucumbindo
Ezequiel enfraquece o partido, sai da condição de protagonista e pode ser sucumbido no processo eleitoral pois já não terá a mesma influência que tinha com um partido que liderava 1/3 da Assembléia estadual.