
As movimentações com uma série de diálogos entre políticos que fazem parte do governo e a oposição, liderados pelos partido dos PT e PL tem revelado o que poucos querem acreditar. Quem em 2026, teremos mais uma vez uma disputa polarizada entre a esquerda e a direita. Não deixarão espaços para o surgimento de projetos que não estejam sob suas aprovações.
Os blocos pelos partidos do PT, MDB, PSB, PV, PCdoB e do outro lado com PL, PR, PSDB e União Brasil(muito provavelmente), darão o tom na próxima disputa.
Qualquer nome que deseje ser candidato, principalmente a cargos majoritários, precisa está muito alinhado com os interesses de um dos agrupamentos, não havendo espaços para estrelismos e/ou “forasteiros” que não tenham compromissos com as lideranças.
Pelo lado da situação, o PT, partido da governadora Fátima Bezerra, parece estar sempre aberto ao diálogo, inclusive com nomes que “flertaram” com a direita bolsonarista nas eleições de 2022. Enquanto que a direita, mais conservadora, busca a formação de um grupo mais sólido, dentro dos protocolos políticos ditados pelo Partido Liberal que tem como expoente maior o ex-presidente Bolsonaro.
As conversas e consequentes definições que já estão em curso mostram que muito dificilmente teremos um terceira via nessa disputa política e nesse meio fica o projeto do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra que deseja disputar o governo estadual, porém, só entrará na disputa se tiver o apoio de um dos blocos.
O apoio da direita a esse projeto de Allyson é um probabilidade, porém, difícil de ser confirmada depois que o Senador Rogério Marinho(PL) voltou a por o pé na estrada e reafirmar o seu projeto de candidatura ao governo nas eleições do próximo ano. Rogério quer o apoio de Allyson, mais dificilmente dará apoio a candidatura do prefeito de Mossoró.
A direita e sobre tudo, o PL não confia em Allyson Bezerra.
Nas disputas eleitorais de 2024, Allyson deu uma demonstração de que não é confiável e não tem compromisso com ninguém, sendo cobrado de forma veementemente pelo PL que pleiteava espaço na sua chapa majoritária, os partidos teriam um “acordo”. Essa decisão obrigou o senador Rogério Marinho a lançar candidato de ultima hora para concorrer em Mossoró. O mesmo comportamento Allyson teria repetido com o vereador Lawrence Amorim, presidente a Câmara municipal e aliado de primeira hora.
Para viabilizar uma candidatura, o prefeito de Mossoró precisaria retomar imediatamente diálogo com o PT e a governadora Fátima Bezerra, algo pouco provável de acontecer, porém, não impossível. Seria o sonho perfeito de muitos dos seus aliados. O Fato é que Fátima até acha interessante essa ideia, algo já articulado por aliados. A governadora precisa de um palanque forte para se eleger senadora, principal objetivo do PT nacional do estado. Caso esse acordo não aconteça, Allyson ainda teria um plano B, caso insista em ser candidato, o que para muitos seria uma loucura, e no entanto, digamos, muito arriscado. Ser candidato ao governo tendo como aliada a senadora Zenaide Maia(PSD). Isso, caso a senadora não esteja no projeto do PT, ao lado de Fátima Bezerra.
Allyson e Zenaide precisaria montar uma nominata e mais do que isso, talvez até mudança partidária. Zenaide ainda precisaria de um nome para formar parceira na disputa do Senado federal.
O União Brasil, sairia unido com Allyson Bezerra? ..teria condições de bancar uma eleição numa disputa solo?
São respostas que só o tempo irá dizer. No entanto, toda via, contudo, tudo indica que teremos uma polarização e PL e PT serão, certamente os protagonistas nas eleições de 2026 no estado do Rio Grande do Norte.
Por enquanto, ficamos atentos e acompanhado a cena política. Até lá, muita coisa deve acontecer.. o prazo? até o final de setembro, outubro no mais tardar, todas perguntas serão respondidas e as definições devem acontecer.